ler assim, à parva

peguei no livro a meio da manhã, no sábado, 22 de Agosto de 2009, enquanto fazia tempo para poder aquecer o almoço. o bacalhau com natas delicioso já eu tinha feito na noite anterior (avé Bimby da mãe do Kajó avé). não são todos os livros que eu leio assim de enfiada, sem parar a não ser para beber ou comer qq coisa. mas os desta autora, não sei, nunca tive grande capacidade para lhes resistir, para parar. depois do jantar de aniversário da minha mãe, pude outra vez retomar a leitura iniciada de manhã. por isso, de sábado para domingo, quedei-me horas a fio, ora deitada ora sentada no sofá, com a televisão ligada na MTV Hits (q a MTV Portugal nestes dias não dá música, dá reality-shows), ou na VH1 e finalmente, a partir das 04h da manhã, apenas, e só no Mezzo lol havia alturas que parecia mesmo que estava a viver aquilo, a incursão de Clodagh pelo chamado Outro Mundo com todas as suas peripécias. havia alturas que estava tão imersa que quando parava momentaneamente para beber Coca-Cola, como já era bem de noite, não se ouvia nada e então parecia tudo tão inanimado, tão diferente do que eu estava a experenciar através das palavras de Juliet Marillier que fui continuando a ler. a dada altura levantei-me para ir à cozinha (que isto de ficar acordada de noite dá-me fome) e reparei que já não era necessário o candeeiro aceso na sala porque a luz do amanhecer começava a iluminar a casa. os últimos capítulos fui lê-los para a cama. já passava das 09h da mnhã e o sono estava a dar sinais de vida, além de que eu tinha de ceder a sala aos seus outros ocupantes... e assim foi. quando acabei de ler O Herdeiro de Sevenwaters pude finalmente adormecer. sonhar não sei o que sonhei. só acordei bem mais tarde como seria de esperar... e o resto. bem o resto não interessa lol

coisas banais de uma vida quotidiana que de vez em quando tem espamos de originalidade e mudança.

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