"(...) um rio de Verão, manso, translúcido, harmoniosamente estendido sobre uma areia macia e alva, por entre arvoredos fragantes e ditosas aldeias"
A Cidade e As Serras, Eça de Queirós
Depois de ter visto o documentário "Pare, Escute e Olhe" (que fala sobre a construção da polémica Barragem do Tua) tenho alguma dificuldade em acreditar que daqui a 10 anos ainda encontremos rios de Verão assim.
Acho que o mais provável é encontrar qualquer coisa do género:
um lago artificial
com água parada (por vezes verde-musgosa) e sem peixes
lago esse que cobre vales e vales, aldeias, terrenos férteis e florestas
tudo submerso
Existirão sítios que apenas serão vísiveis na memória de quem os conheceu antes da barragem. E cada vez mais será uma questão de actividades recreativas em lagos artificiais, cuja única centelha de vida são as ondas provocadas pelos barcos a motor dos turistas.
É caso para dizer, triste desenvolvimento este.
Acho que o mais provável é encontrar qualquer coisa do género:
um lago artificial
com água parada (por vezes verde-musgosa) e sem peixes
lago esse que cobre vales e vales, aldeias, terrenos férteis e florestas
tudo submerso
Existirão sítios que apenas serão vísiveis na memória de quem os conheceu antes da barragem. E cada vez mais será uma questão de actividades recreativas em lagos artificiais, cuja única centelha de vida são as ondas provocadas pelos barcos a motor dos turistas.
É caso para dizer, triste desenvolvimento este.
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