uma analogia. cliché, mas analogia. e como não encontrei formas de explicar a sensação pelas minhas próprias palavras, encontrei-as nas palavras de outro: Affonso Romano de Sant'Anna (obrigada Ana!)
Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
ou seja, para quem olha de fora, muitas vezes não desconfia, porque, lá estou eu, imóvel, encostada à parede na varanda, de olhos fechados... a apreciar o sol. a sentir os efeitos do chiller no edifício. e por dentro? por dentro toda eu tremo.
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